POLIPROPILENO

Em 1957, foi realizada uma primeira produção industrial de polipropileno. Devido à sua excelente resistência ao calor, pressão e corrosão, tornou-se o material preferido pelos usuários. No final dos anos 70, o polipropileno era considerado o material dos canos de água quente e fria do futuro. Esta foi a primeira geração de polipropileno, denominada PP-H, abreviação de homo-polipropileno. No entanto, apesar de apresentar excelente resistência ao calor (<110 ° C) e pressão (MRS = 10 MPa), sua baixa resistência ao impacto a baixas temperaturas não o tornou adequado para a construção de tubos de abastecimento de água quente e fria.

Por esse motivo, foi feita uma tentativa de melhorar a resistência ao impacto a baixa temperatura, modificando o PP-H, dando origem à segunda geração de polipropileno, que foi obtida pela adição de uma certa quantidade de monômero de vinil durante o processo de polimerização do polipropileno. Foi nomeado PP-B ou PP-H, que é a abreviação de bloco de polipropileno copolimerizado. Embora o PP-B tenha sido um avanço na resistência ao impacto em baixas temperaturas, pelo contrário, sua resistência ao calor foi reduzida. O PP-B só pode ser usado em tubulações de água fria ou em tubulações de água quente em condições de baixa pressão.

No final dos anos 80, uma empresa petroquímica européia interrompeu o processo tradicional (fase líquida) de polimerização do polipropileno e adotou a avançada tecnologia de polimerização (fase gasosa), que sintetizava copolímero aleatório de propileno e etileno. O copolímero foi chamado de polipropileno aleatório (PP-R), com um teor de etileno inferior a 5%, que é distribuído aleatoriamente na cadeia molecular do polipropileno. Este PP-R, criado por meio do novo processo de polimerização que aproveita a resistência ao calor do PP-H e as propriedades de impacto de baixa temperatura do PP-B, é adequado para a fabricação de sistemas de tubulação para fornecimento. água quente e fria dentro de edifícios.